segunda-feira, 9 de julho de 2012

BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO

CAMADA DE ÔZONIO E SUA IMPORTÂNCIA

Camada de ozônio é uma area da estratosfera (altas camadas da atmosfera, de 25 a 35 km de altitude) que possui uma elevada concentração de ozônio. Esta camada funciona como uma espécie de “escudo protetor” para o plante Terra, pois absorve cerca de 98% da radiação ultravioleta de alta frequência emitida pelo sol. Sem este camada a vida humana em nosso planeta seria praticamente impossível de existir.

O BURACO

Em 1983, pesquisadores fizeram uma descoberta que gerou muita preocupação: havia um buraco na camada de ozônio na área da estratosfera sobre o território da Antártica. Este buraco era de grandes proporções, pois tinha cerca de 10 milhões de quilômetros quadrados. Na década de 1980 outros buracos de menor proporção foram encontrados em vários pontos da estratosfera. Com o passar do tempo, estes buracos foram crescendo (principalmente o que fica sobre a Antártica), sendo que em setembro de 1992 chegou a totalizar 24,9 milhões de quilômetros quadrados.

CAUSAS

A principal causa é a reação química dos clorofluorcarbonos (CFCs) com ozônio. Estes CFCs estão presentes, principalmente em aerossóis, ar-condicionado, gás de geladeira, espumas plásticas e solventes. Os CFCs entram em processo de decomposição na estratosfera, através da atuação dos raios ultravioletas, quebrando as ligações do ozônio e destruindo suas moléculas.

CONSEQUÊNCIAS

A existência de buracos na camada de ozônio é preocupante, pois a radiação não é absorvida chega ao solo, podendo provocar câncer de pele nas pessoas, pois os raios ultravioletas alteram o DNA das células. O buraco na camada de ozônio também tem uma leve relação com o aumento do aquecimento global.

PROTEÇÃO

Na década de 1990, alarmados com a gravidade do problema ambiental que estava aumentando a cada dia, órgãos internacionais, governos e instituições ligadas ao meio ambiente buscaram tomar medidas práticas para evitar o aumento do buraco na camada de ozônio. Os CFCs foram proibidos em diversos países e seu uso descontinuado aos poucos em outros. Com isso, houve uma queda no crescimento dos buracos. Em setembro de 2011, o tamanho era de 26 milhões de quilômetros quadrados. Ainda é um problema, porém o ritmo de crescimento diminuiu muito. O consumo de substâncias que provocam a destruição na camada de ozônio também diminui consideravelmente no mundo todo. Em 1992 era cerca de 690 mil toneladas, passando para cerce de 45 mil toneladas em 2011. Com a intensificação da fiscalização e conscientização dos consumidores, espera-se que este número caia ainda mais. De acordo com cientistas, a camada de ozônio deve se normalizar por volta de 2050, caso a redução no uso dos CFCs continue no mesmo nível.
FONTE E CRÉDITOS: JORNAL NOITE DIA de 06 a 12 de julho de 2012


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