terça-feira, 23 de outubro de 2012

POLUIÇÃO: O PERIGO ESTÁ NO AR

Desde irritação nas mucosas dos olhos e nariz, ardor e desconforto de garganta até agravamento com sérias debilidades como bronquite crônica e enfisema, contribuindo para o desenvolvimento de problemas cardiovasculares e pulmonares. Na cidade de São Paulo, por exemplo, sete pessoas que já tem alguma doença grave morrem por dia pelos efeitos maléficos do ar.

No entanto, geralmente a ação da poluição na saúde é discreta, como o cigarro, que, ao o ser humano inala a fumaça, o individua não sente nada. Mas, após décadas de efeitos acumulativos, aparecem e são devastadores. O problema é que todas as pessoas estão expostas a poluentes diariamente. Pesquisas indicam que os riscos de câncer em indivíduos que vivem mais de 20 anos em grandes centros urbanos em 42%. Quanto mais poluída é a cidade, mais esse percentual é elevado.

 OS POLUENTES MAIS NOCIVOS

São os combustíveis á base de petróleo emitidos no ar pelos veículos, pois geram substâncias altamente tóxicas – como hidrocarbonetos e estrógenos. Ao serem inaladas, provocam alterações que vão desde uma simples irritação nos olhos ou nariz até o aumento das chances de cardiopatias e câncer. Os andrógenos liberam substâncias semelhantes aos estrógenos (hormônio feminino), aumentando os níveis desse hormônio no organismo dos homens. Isso compromete a qualidade do sêmen e está diretamente relacionado ao crescimento no número de nascimento de meninas. Outros poluentes são os metais que acabam sendo inalados facilmente por estarem presentes em micro partículas na atmosfera, com estudos que constatam alterações cerebrais em camundongos que respiram essas substâncias.
 

EXPECTATIVA DE VIDA

De acordo com estudos feitos pelo Laboratório de Poluição da Universidade de São Paulo sobre os efeitos da poluição na saúde, a expectativa de vida da sociedade em relação a poluição é de pelo menos dois anos em relação aos testes feitos por animais de laboratório.
 

OS GASES DOS AUTOMÓVEIS

Em determinadas situações de trânsito, o nível de poluição chega a cinco vezes maiores  dependendo da ventilação e do local de posicionamento do veiculo.
 
FONTE E CRÉDITO: JORNAL NOITE E DIA 19 A 25 DE OUTUBRO DE 2012, caderno 2 página 4

 

 

 

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